Ultimamente, tenho tido sensações as quais não sou capaz de nomear e, portanto, permaneço incapaz de descrever. Algumas vezes penso que esse turbilhão de sentimentos beire a loucura. Dizer que, depois que eu te conheci, desaprendi a explicar, é clichê.
Desafio-me, então, a explicar. Borboletas no estômago, confusão mental e coração desenfreado talvez sejam razoavelmente corretos. Porém, ainda não é o suficiente. Não falei sobre a falta de ar recorrente ou sobre o modo como meu cérebro para, ou ainda, sobre como as mãos suam quando te vejo.
Sei que anseio desesperadamente por você. Como se o mundo fosse acabar amanhã. Como se somente o seu abraço fosse capaz de me acalmar. Como se eu só pudesse ser feliz sob sua respiração quente e calma. Como se a minha única forma de paz fosse estar em sua companhia.
Sei também que isso parece doentio. E que a última coisa no mundo que eu quero é sufocar você. Tudo o que eu sei afinal é que desejo, cada vez mais, poder estar com você. Sem tempo para nos restringir ou qualquer coisa para nos separar.