0 Mais uma de amor


Ultimamente, tenho tido sensações as quais não sou capaz de nomear e, portanto, permaneço incapaz de descrever. Algumas vezes penso que esse turbilhão de sentimentos beire a loucura. Dizer que, depois que eu te conheci, desaprendi a explicar, é clichê. 
Desafio-me, então, a explicar. Borboletas no estômago, confusão mental e coração desenfreado talvez sejam razoavelmente corretos. Porém, ainda não é o suficiente. Não falei sobre a falta de ar recorrente ou sobre o modo como meu cérebro para, ou ainda, sobre como as mãos suam quando te vejo. 
Sei que anseio desesperadamente por você. Como se o mundo fosse acabar amanhã. Como se somente o seu abraço fosse capaz de me acalmar. Como se eu só pudesse ser feliz sob sua respiração quente e calma. Como se a minha única forma de paz fosse estar em sua companhia. 
Sei também que isso parece doentio. E que a última coisa no mundo que eu quero é sufocar você. Tudo o que eu sei afinal é que desejo, cada vez mais, poder estar com você. Sem tempo para nos restringir ou qualquer coisa para nos separar.

0 Fatos falam por si mesmos a bordo de um navio que está afundando


Submersão. Aflição.
E assim o tempo passa em intervalos constantes. Fico aqui pensando em sereias, guelras e nadadeiras. Tudo ou qualquer coisa que pudesse me salvar do fundo. Que me empurrasse à superfície novamente. Que me trouxesse forças para respirar.
Mais dez minutos e eu aqui, olhando fixamente pro relógio como se isso fosse mudar alguma coisa. Eu sei que não vai mudar. E ainda assim deixo que a expectativa me corroa como se eu fosse um parafuso inútil, de uma engrenagem que já não funciona mais, largado na chuva que agora cai gélida e escorre pelos meus cabelos.
Já não estranho a chuva que agora se mistura com minhas lágrimas, ambas caindo debilmente pelo chão do convés. A noite avança como se nunca tivesse existido o dia. Olho pro céu e as pesadas nuvens negras, acompanhadas de relâmpagos e trovões me assustam como nunca antes.
A ressaca do mar é impressionante. Agora, surgem imensas ondas que empurram o grande e pesado navio como se ele fosse feito de papel. Há desespero lá embaixo e por todo o lado, mesmo assim, continuo sob a chuva, os olhos fixos nas nuvens e nas ondas que parecem aumentar a cada respiração minha.
Essa ressaca me lembra seus olhos. Tempestuosos e temperamentais. Isso me acalma. entretanto, o desespero abaixo de meus pés aumenta. Vejo lançarem âncoras. Crianças choram e correm, mães tentam acalmar seus filhos. No corre-corre geral, objetos são deixados pra trás. Vidas são largadas ao chão como se nada pudesse salvá-las.
Sinto um momento de glória, a cada momento me vejo mais próxima daquele céu tão interessante. O mar, repentinamente, se acalma. Uma lua surge a pratear na negritude das nuvens. Me vejo cair. Mergulho, fundo, mas já não tenho ponto de apoio. Nem me dou conta de que vou, cada vez mais fundo, na imensidão do mar pulsante.
De súbito, volto a mim. Desespero-me. Um pedaço de porta me serve de apoio. Agora, porém, me encontro à deriva. Por todo lado, cadáveres de homens, mulheres e crianças. Nem os mais fortes sobreviveram. A chuva recomeça. E a paz habita meu coração outra vez.

                                                           Thaynara Araujo.

0 Sobre amor e dor

Dizem que é fácil falar de amor e dor. E que eu só falo disso. A verdade é que é estranho se sentir limitado a ter o que falar. Isso é o que eu sei, ou o que eu acho que sei, ao menos. As pessoas não entendem. Sim, pode parecer clichê, além de parecer ser todo aquele discurso de “menininha-sofrida-que-mora-no-fim-do-mundo-e-reclama-de-querer-muito-mais”. É uma pena desapontá-los, mas não, não é isso. 

Me sinto como uma pessoa que, no fim das contas, nasceu para viver só. Palavras de conforto não vão ajudar. Eu sou chata, desconfiada, e extremamente exigente comigo mesma. Eu quase nunca consigo confiar nas pessoas, e tenho níveis de dopamina e serotonina incrincrivelmente baixos, uma combinação muito perigosa, aliás. 
Eu passo grande parte do meu tempo ouvindo pessoas. E tentando ajudá-las. Eu adoro ouvir histórias, mas não me peça conselhos se não estiver mentalmente capacitado para me ouvir falar. Eu não sei medir palavras. Eu não sei usar de eufemismos. Enfeitar sentimentos não é comigo. 
Mas quem é que faz isso por mim? Eu não quero ser entendida e não faço esforço para tal. Eu não conto nada a praticamente ninguém. Detesto falar de mim, e quando falo, sinta-se lisonjeado, por favor. Você é uma das exceções que escolhi para desvendar um pedaço de mim. A verdade é que, na maior parte do tempo, eu queria estar sozinha. E só. Paz. 
Ou falta de paz. Não tenho paz. Sou feita de medos e sonhos impossíveis. De aspirações e rigidez. Não me peça para falar quando estou calada. Não me pergunte o que eu tenho, como se isso fosse mudar alguma coisa. Eu tenho nada e tudo ao mesmo tempo. Eu tenho dor e amor. Eu sou solidão. E eu não sei explicar.

                                                       Thaynara Araujo.

0 Bom dia




Bom dia, meu amor.Parece que ontem estive em um sonho maravilhoso quando recebi a notícia e que logo, logo, eu iria acordar e perceber isso. Mas eu acabei de acordar. E a notícia recebida não foi um sonho. Foi uma chance, a chance única de transformação abrupta em nossas vidas. Decidimos seguí-la.Apesar da excitação inicial, todos os planos já iniciados e da mudança que isso vai causar, não sinto medo. Muitos me julgariam pela grande esperança. Mas estamos lidando com fatos, e o fato é: vai dar tudo certo.Não consigo mais imaginar nossa vida de outro jeito. Agora acordo todos os dias, quase marcando no calendário “menos um dia”, feito aquelas crianças no fim das férias esperando ansiosamente pela volta às aulas.
E acabo perdendo horas divagando sobre o futuro. O fazer das malas, seguido da viagem para o lugar, cujo fuso horário é de doze horas em relação ao daqui e, finalmente, a chegada à uma casa. A nossa casa, enfim. Linda. Numa cidadezinha calma perto do centro.O clima é ameno. Nossa casa tem dois andares e um jardim na frente. É clara. No jardim, sakuras crescem livremente, florescendo em sua época peculiar e nos mostrando todo seu encanto. E um casamento, sem cerimônia e alianças, porém, a concretização de um sonho mais que desejado durante todo esse tempo. É tudo perfeito.Agora falta pouco, muito pouco. E eu realmente não quero acordar até que tudo dê certo.
                                                     
                                     Thaynara Araujo. 

0 Questão de foco.

O foco. Na verdade, tudo passa a ser pura e simplesmente uma questão de foco. Às vezes, a observação é necessária. Juntamente com o pensamento lógico e uma pontinha de sarcasmo. Parece tão fácil quanto uma receita de bolo, na qual você mistura os ingredientes e torce para dar certo. Só que não é assim. É necessário mais que isso, olhar para os lados, e ver o quão escondidas estão as coisas que sempre lhe pareceram claras. A análise. A mudança. De pessoas, objetivos e perspectivas. A tão sonhada mudança de foco. Não é uma questão de certo ou errado. Talvez seja uma questão de ponto de vista. Ou de autocontrole. Ou de moral e ética. Ou talvez essas coisas venham do interior das pessoas, flua. Seria algo interno, mas que sai pelos poros, como suor. Ou talvez, eu esteja ficando louca, ou ainda, vendo pelo foco errado. Mas eu não faço questão de ser entendida.

                                                     Thaynara Araujo.

0 Valentine



Sempre me perguntei o que seria o amor. Segundo o dicionário, substantivo masculino, milhão de significados. Essa palavrinha de apenas quatro letras, que é capaz de confundir a cabeça de milhões de pessoas e decidir o destino de muitas outras mais. Foi por ele que as princesas de contos de fadas foram salvas, porém foi a razão da morte Romeu e Julieta. Morre-se e mata-se por amor, ou de amor. Irônico não é? Atrevo-me até a dizer mais que isso, é irracional. 
Afinal, o que é o amor? Muitos dizem que é a solução de todos os problemas. Outros, atribuem-lhe a razão destes mesmos problemas. E eu? O que eu sei do amor? Nessas circunstâncias, sou uma criança. Vejo o amor no arco-íris que sempre aparece depois da chuva. Nas cores, nos sons e formas. Na vida que surge e que deixa de existir. Disseram-me que amor é paz. Não vejo assim. Amor é confusão, tumulto. É barulho, bagunça e mistério. 
Acho que encontrei o amor numa dessas esquinas da vida. Daquelas pela qual você passa todos os dias, mas nunca vê nada de especial. Como eu descobri? Fácil: as famosas borboletas que cismam em aparecer em seu estômago repentinamente, e as vertigens que elas causam. Delírio. E, principalmente, o abrir de olhos para um novo mundo. A única verdade que me contaram sobre o amor é que ele te faz ver a vida com outros olhos. O resto, pura ilusão. 
E então, te digo: vejo o amor em você, e em tudo o que você me trouxe. Já faz quase dois anos, e dois “dias dos namorados”. E por essa mesma razão, não faria sentido tentar te explicar em palavras, elas não seriam suficientes. Não em quantidade, mas em significado. Porque amor é tudo aquilo o que menos imaginamos. Eu amo você. E isso nos é suficiente.
                                                Thaynara Araujo. 


Our song

0 Má escolha

Fico aqui pensando em como um dia perfeito pode se transformar em um péssimo dia. Tudo começa com a antiga questão do respeito - a sua liberdade termina no momento em que ela começa a causar problemas na vida dos outros. Às vezes temos que parar para pensar e perceber o quão cegos somos ou estamos. Na maioria das vezes é o deslumbramento. O fato, inegável, é que as pessoas sempre mostram o que realmente são. SEMPRE! O erro é de quem não saber ou não quer enxergar... E aí entra a vida, sem nenhuma sutileza para mostrar da pior maneira possível o quanto você estava errado. Para jogar na sua cara, sem pena e te fazer enxergar. Hoje, felizmente, nada dói mais. Talvez seja bom saber que vesti aquela armadura que tinha retirado há tempos e mostrar, doa a quem doer, que eu não sou do tipo que nasceu para ficar no chão. Sem ressentimentos, sem mágoas, sem lágrimas, mas sempre enxergando o pior lado das pessoas. E com a lição de que entramos e saímos deste mundo sozinhos, o máximo que podemos fazer é escolher corretamente a travessia.

                                               Thaynara Araujo. 

0 Devaneios


Eu escrevo meia dúzia de palavras insanas enquanto sinto sua falta e acho que está tudo bem. Mas não, não está. Enquanto escrevo, é inevitável apenas deixar de relembrar todos os nossos momentos juntos. Um sonho de uma casa ainda não concretizado. Um quarto com todas as nossas nerdices, uma cama king-size e edredom. Um desejo intenso de voar para um lugar com fuso horário de 12 horas de diferença. Todos parecem tão distantes, não importa a velocidade com que o tempo passe. Você me diz que sou boa com palavras, mas eu nunca as tenho suficientemente. É impossível descrever, aqui, enquanto os minutos demoram verdadeiras eternidades para passar. Olho de novo no relógio, a madrugada avança fria e crua, o céu mais parece uma imensidão negra, sem estrelas e esse silêncio que me incomoda. É, eu sinto sua falta. Não é só uma saudade qualquer. É a vontade de ter você aqui, aliada à minha falta de otimismo, meu péssimo humor, e uma mania irrevogavelmente minha de deteriorar a mim mesma. Eu não preciso de palavras bonitas a fim de expressar tudo o que passa em minha mente, mas tenho verdadeiro horror ao clichê. E mesmo assim, não consigo fugir dele. E então eu fico a me perguntar como uma pessoa como você foi capaz de se apaixonar e acolher alguém a quem tanto falta, com tantas manias horríveis, péssimos hábitos e cujos restos do que se poderia ser chamado de coração se encontram espalhados por aí, sem valor. Eu sinto a sua falta. E é nisso em que eu me concentro para chegar ao que sempre sonhamos.

                                              Thaynara Araujo.


0 Cansei de não ser o suficiente


Você me magoou e eu fui dormir chorando. Mais uma vez, como aconteceu alguns meses atrás. E eu não queria ter me lembrado da sensação. Todas aquelas memórias que eu apaguei, pelo meu próprio bem, voltaram à tona. Dói. Dói sim e não é pouco. E foi por isso que eu não te respondi mais. Pelo nosso bem. Porque aquilo tudo estava me rasgando por dentro e me (des)fazendo em mil pedaços.
Você me prometeu que não me magoaria. Que não deixaria nada de ruim acontecer comigo de novo. E desde a última vez, pode não parecer, mas eu tenho sido muito forte. Não o suficiente para impedir que as lágrimas caíssem, porque, apesar de tudo, meus joelhos eram fracos demais para eu não cair aos seus pés. E foi o que eu fiz. Caí. 

Cansei de não ser o suficiente.

                                              Thaynara Araujo.

0 Sorrisos




É isso. Por alguma razão que eu desconheço, ele tem o poder de me prender aqui. Não sei se são os seus olhos pequenos que sempre sorriem pra mim ou se é o seu jeito infantil de sorrir. Ou as caras engraçadas que faz quando eu o chamo de bobo. Eu não sou bobo, é o que ele me diz, toda vez, sorrindo. E então começa a me fazer cócegas até eu rolar no chão de tanto rir e ficar sem ar. E me beija, como se fosse a primeira vez, os olhos sorrindo. Talvez seja isso. O sorriso. Acho que em toda a minha pequena existência, nunca vi algo tão extraordinário quanto olhos que sorriem. E que brilham. 
Depois de tanto tempo fugindo, o coração se rende a eles, aos sorrisos. E assim foi que eu, uma foragida, encontrei um lar para o meu coração perdido e cansado de ficar batendo por aí sem motivo. Talvez seja por isso que ainda hoje eu me sinta como se fosse a primeira vez. Talvez seja por isso que ele, só ele, tenha sido capaz de me prender aqui. 

                                             Thaynara Araujo.

0 Bilhetinho para uma amiga


E sejam quais forem os problemas, relaxa. Eles vão passar, juro... E pode esquecer aquela história que contam pra gente de que o tempo cura tudo, apaga tudo.. O tempo não muda porra nenhuma. A vida nos força a aprendermos que, de uma forma ou de outra, teremos que ser fortes. E viver não é fácil, não é nada fácil, nunca foi. Mas é assim que nós aprendemos, com cada tropeção, cada erro que nós cometemos. Afinal, se a vida fosse só sorrisos, não teria graça. Não tem o mesmo sabor da vitória conquistar algo sem esforço. Eu, realmente, não gosto de te ver assim. Levanta esse rosto, menina, e vai à luta! Te amo, cara ♥


                                                   Thaynara Araujo.

                                                                 

0 Aquilo que eu chamo de amor



Escrevi esse texto há uns oito meses ou mais, tanto que já nem me lembrava mais dele. Enfim:


Eu ainda estou aqui, depois de nove meses. Esqueci de tudo o que eu era antes, pra me tornar o que sou. Estou aqui entre calças jeans, cintas-liga e canções de amor. Estamos aqui, deitados, embolados na minha cama. Sua blusa em qualquer lugar do meu quarto, a minha, na cintura. Celulares desligados. Apenas eu, apenas você. Eu ali, parada, deitada sobre seu peito. Sua mão no meu cabelo, e poderíamos ficar assim durante o resto do dia. O resto? Não importa. O tempo parece não passar nunca e não é preciso falar nada. São apenas gestos, sorrisos e respirações. Eu poderia sim, ter medo ou vergonha, ciúme ou desconfiança. Mas nenhum desses sentimentos me cabem quando falando de você. Deixe que digam, que digam que não vai durar, que ainda temos outras pessoas pra amar, que a vida não é só eu e você. Deixe que digam que nos esqueceremos, que somos jovens, que amor nessa idade não existe. Deixe que se enganem, pois ao que digam que o amor enfraquece com o tempo, diga a eles que tempo não existe, pois nosso amor é pra sempre. E se o tempo existir, deixe que ele enfraqueça as paixões medíocres e inflame os amores verdadeiros, como o nosso.


Thaynara Araujo.



Dessa vez, eu me senti completa. E dessa vez, não eram cigarros ou bebidas. Não eram festas, nem baladas. Não tinha música alta, álcool, luzes que piscassem. Não tinha lança-perfume. Não tinha barulho, nem guerra. Era você, aqui. No escuro, no silêncio e na calmaria. Éramos nós. Eram beijos e respirações. Era teu corpo colado no meu. Era o tudo e o nada num mesmo momento. Vício. Quero mais disso, muito mais. Você é minha única droga agora.

Thaynara Araujo.




0 Will you still love me tomorrow ?





“Palavras. Era delas que ela precisava. Naquela tarde, era um ser incapaz de verbalizar tudo aquilo que necessitava dizer. Já não era a primeira vez que aquilo tudo acontecia, e ela se sentia cada vez mais patética, por não conseguir, ao menos, cumprir a promessa que tinha feito a si mesma.Ela sentia pavor, estava assustada e lágrimas frias e melancólicas escorriam por sua face. Maldita mania de engolir sentimentos quando se deve vomitá-los. Ainda assim, o medo a engolia por inteiro, como se viesse por dentro de sua pele e se alimentasse de suas vísceras.Ela dizia a si mesma que se acalmasse. Tentava não chorar e convencer a si mesma de que tudo estava bem. Dizem que mentir a si mesmo é sempre a pior mentira, mas ela apenas não se importava.O medo, afinal, era de perdê-lo. Doía cada parte de sua alma só de pensar em perdê-lo. De novo. Respirava fundo, e a cada aspiração, faltava-lhe o ar. Porque, mesmo que ela não dissesse ou demonstrasse, ela se importava. Estava disposta a tudo pela pessoa que agora a olhava de relance. Tinha plena certeza de que se ele precisasse de seu coração, ela o arrancaria de dentro de si, para fazê-lo reviver.Maldita falta de palavras quando você mais precisa delas. Maldita falta de coragem. Maldito pavor que a corroía. Tudo isso aliado ao fato de que ele tinha mudado. Buscava cada vez mais profundamente o ar para respirar, e era como se estivesse se afogando, sem chance de voltar. Onde estava a paz que alimentava seu coração algum tempo atrás?Sim, ele tinha mudado. E se mudasse mais, a esqueceria, esta era uma verdade incontestável. E era isso que esmagava seu coração. Ela só conseguia repetir em sua mente as palavras dele “Eu mudei. Já não é tudo mais como há algum tempo. Eu já não preciso mais tanto do que eu precisava antes” e era como se tudo fosse apenas um claro eufemismo para um “Eu já não te amo mais”.Ela era só uma menininha perdida, com um amor absurdo, procurando uma maneira de se encontrar. E só conseguia se sentir cada vez mais inútil, mais patética. Ela precisava de soluções. E de palavras ..”

                                                                   Thaynara Araujo.
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